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Na última semana, policiais penais do Presídio Regional Manoel Barbosa de Souza (Premabas), localizado na cidade de Tobias Barreto, Sergipe, realizaram uma prisão em flagrante que chocou a comunidade local. Uma mulher de 40 anos de idade foi detida após ser descoberto que ela estava utilizando uma gata para inserir materiais ilícitos dentro da unidade prisional.
O animal foi encontrado amarrado e amordaçado dentro de uma sacola que era comumente usada para transportar produtos alimentícios destinados ao companheiro da mulher, que está sob custódia no presídio por crimes de roubo qualificado e porte ilegal de arma de fogo. A prisão ocorreu no último sábado, 23, após uma investigação meticulosa conduzida pelas autoridades penais.
O diretor do presídio, Raimundo de Santana, explicou que a ação foi resultado de uma investigação que teve início em outubro de 2023, quando uma sacola contendo dois aparelhos celulares foi encontrada no perímetro da unidade prisional. Este incidente levou a uma série de descobertas subsequentes, incluindo a identificação da gata como a principal ferramenta para o contrabando de itens proibidos para dentro da prisão.
O esquema em questão funcionava da seguinte maneira: após os dias de visita, as companheiras dos detentos colocavam a gata dentro de uma sacola amarrada e amordaçada, impedindo que o animal se movesse ou fizesse barulho durante a saída do presídio. Uma vez fora da prisão, a gata era vestida com uma roupa adaptada para transportar materiais ilícitos, como aparelhos celulares, com a expectativa de que esses itens fossem entregues com sucesso dentro da unidade prisional.
O diretor do Premabas destacou que os internos escolheram a gata especificamente pelo fato dela ter acabado de gerar filhotes dentro da unidade prisional, o que, para eles, garantia o retorno do animal para amamentar as crias, facilitando assim a continuação do esquema criminoso.
A mulher detida foi encaminhada para a Delegacia Regional de Tobias Barreto e responderá pelo crime de maus-tratos de animais domésticos. Não é a primeira vez que ela está envolvida em atividades ilícitas relacionadas ao presídio, pois já havia sido presa anteriormente tentando entrar com drogas e celulares na mesma instituição penal.
Fonte: Sejuc
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